[Ubuntu-BR] Ubuntu pendrive - porém sem desconectar o HD do notebook

hamacker sirhamacker em gmail.com
Terça Fevereiro 1 16:08:10 UTC 2011


Eu uso pendrive apenas para arquivos transitórios.
Para coisas mais importantes uso um case para hd de 2,5pol esata/usb
que cabe em qualquer pasta e não precisa de fonte externa.
É inexorável que depois de algum tempo você gradualmente perca os
dados numa pendrive, além é claro de falsificações quase indetectáveis
da kingston.

[]'s
Em 1 de fevereiro de 2011 12:17, UbuntuListas - GMail
<ubuntu.listas em gmail.com> escreveu:
> Bom, minha opinião é a seguinte:
>
> Eu optei por uma pendrive porque tenho de viajar e quero levar o Ubuntu
> comigo e meus projetos junto. Um HD na mala é... sei lá, inviável. E outra,
> não tenho um computador em São Paulo esperando por mim, com uma pendrive eu
> posso usar numa LanHouse (por exemplo). Aqui, comprei na promoção, 16Gb por
> R$ 80,00 numa loja do Shooping (com nota fiscal). Quanto a durabilidade não
> importa porque a indústria dá garantia de 5 anos, em menos de 2 anos eu vou
> adquirir uma maior, talvez de 32 Gb...
> Então, Ext4 é necessário, não vai ser backup, meus backups eu salvo no meu
> host de internet (site).
> Eu acho que no meu caso é viável.
>
> Instalei o Ubuntu 10.10 Server, coloquei apenas os pacotes e bibliotecas que
> me servirá, está super rápido. Vê só a imagem que ficou:
>
> http://imagebin.org/135569
>
>
> Robson
>
>
> Em 01-02-2011 09:39, hamacker escreveu:
>>
>> Ext4/3 ou ext2.
>>
>> Use ext2 quando não precisar de jornalliung.
>>
>> Já olhou para um arquivo e vocÊ diz "beleza o arquivo está aqui" e
>> depois de algum tempo ao abri-lo percebeu que ele estava corrompido ?
>> Isso pode acontecer porque o SO grava o nome do arquivo primeiro na
>> FAT porém antes do arquivo ser 100% copiado e conferido, além disso,
>> por causa dos buffers (cache de disco) um arquivo pode estar
>> parcialmente gravado em memória e parcialmente no disco - se for esse
>> o caso e houver uma pane no equipamento voce fica com um arquivo zumbi
>> em sua FAT fazendo-o pensar que ele existe, mas na hora de abrir vai
>> perceber que trata-se dum arquivo corrompido.
>>
>> Pois então, a idéia do journalling é publicar o arquivo na FAT apenas
>> quando a copia se concretizou 100% para o disco, se alguma pane
>> ocorrer, o SO no próximo inicio verifica se há transações não
>> completadas e descarta completamente arquivos que não chegaram ao seu
>> fim podendo até mesmo voltar o arquivo de versão anterior se esta era
>> uma sobreposição, similar a um rollback de banco de dados.
>>
>> Você deve estar pensando então que journnaling é uma opção matadora, né ?
>> Sim, para desktops e servers é muito conveniente, mas tem o seu preço
>> por consumir recursos de seu computador. Normal, como já dizia o
>> coringa "não há como fazer omeletes sem quebrar alguns ovos".
>> Mas, pense num disco externo que é usado apenas para backup, neste
>> caso é mais interessante ext2 e optar pela gravação no modo sync onde
>> não há buffers de cache e ter um journalling é disperdício de CPU,
>> ainda mais numa USB que é bem mais lenta que o I/O direto com a
>> placa-mãe. Por isso, muita gente não recomenda journalling em cima de
>> dispositivos ou mídias muito lentos porque I/Os lentos seguram o
>> restante do sistema.
>>
>> []'s e sucesso.
>>
>> Em 1 de fevereiro de 2011 09:49, Prof. Dr. Reinaldo Golmia Dante
>> <tiraduvidascefet em yahoo.com>  escreveu:
>>>
>>> Estive pesquisando o preço de um pendrive de 16GB e tá uns R$ 120,00 !!
>>>
>>> Não compensa porque equivale a  praticamente um HD externo.
>>>
>>> Assim, se utilizar um HD externo, vc aconselha utilizar que formato ?
>>> Ext4 ou
>>> Ext2 ? Não sabia que o ext2 aumenta a durabilidade !
>>>
>>> O que significa esse termo "journaling" no Linux ?
>>>
>
>
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